Tal qual coração apaixonado, o político costuma ter razões que a própria razão desconhece. Mas nem isso basta para entender a posição assumida pelo Deputado Leonardo Quintão, contrária à construção de um hospital regional em Governador Valadares. Logo ele, político experiente e habilidoso, que sempre se apresenta como defensor dos interesses locais.
Valendo-se da democrática prerrogativa de opinar, o parlamentar ipatinguense foi categórico em dizer que se trata de “algo que eu não apoio e desacredito”. No seu modo de ver, certo seria reestruturar o Hospital Municipal existente, que já tem atuação regional, atendendo a mais de 70 municípios.
A julgar pelas reações, Quintão assumiu um posicionamento infeliz e acabou abrindo a guarda para o adversário.
O primeiro a aproveitar-se foi o ex-vice-prefeito Augusto Barbosa, um dos que trabalham em favor do empreendimento criticado. Segundo ele, “só quem desconhece a realidade de nossa cidade e da região é capaz de fazer uma crítica mal fundamentada, na contramão do momento que é de união em prol do sucesso dessa empreitada”.
Sutil, mas contundente, Barbosa não perdeu a oportunidade de ironizar que, embora censurem a realização do empreendimento em GV, políticos dos vales do Aço e do Mucuri vêm lutando para que esse hospital seja construído em Ipatinga ou em Teófilo Otoni.
A bronca seguinte foi do Deputado Bonifácio Mourão, líder do movimento pro construção do centro médico.
Com a cancha de quem por duas vezes esteve à frente da Prefeitura valadarense, Mourão estendeu sua discordância a Alexandre Padilha, ministro da Saúde, outro que pensa como Leonardo Quintão. “A construção desse hospital, a meu ver, é no momento mais importante que uma grande indústria para a cidade”, disse o ex-prefeito, apoiado em dados da Superintendência Regional de Saúde.
Também lembrando que Ipatinga e Teófilo Otoni têm interesse na obra, Mourão advertiu que “se não houver união, Valadares poderá perder o hospital Regional”.
Enquanto os políticos se digladiam, a comunidade vê a coisa sob a ótica do interesse popular, achando que a cidade só tem a ganhar com mais um hospital. Mesmo que, num primeiro momento, possa parecer desnecessário.
Em termos de segurança, educação e saúde, abundância é sempre melhor que carência de recursos.
Afinal, como dizem os filósofos clarividentes, “quod abundat non nocet”, ou seja, o que abunda não prejudica.
Valendo-se da democrática prerrogativa de opinar, o parlamentar ipatinguense foi categórico em dizer que se trata de “algo que eu não apoio e desacredito”. No seu modo de ver, certo seria reestruturar o Hospital Municipal existente, que já tem atuação regional, atendendo a mais de 70 municípios.
A julgar pelas reações, Quintão assumiu um posicionamento infeliz e acabou abrindo a guarda para o adversário.
O primeiro a aproveitar-se foi o ex-vice-prefeito Augusto Barbosa, um dos que trabalham em favor do empreendimento criticado. Segundo ele, “só quem desconhece a realidade de nossa cidade e da região é capaz de fazer uma crítica mal fundamentada, na contramão do momento que é de união em prol do sucesso dessa empreitada”.
Sutil, mas contundente, Barbosa não perdeu a oportunidade de ironizar que, embora censurem a realização do empreendimento em GV, políticos dos vales do Aço e do Mucuri vêm lutando para que esse hospital seja construído em Ipatinga ou em Teófilo Otoni.
A bronca seguinte foi do Deputado Bonifácio Mourão, líder do movimento pro construção do centro médico.
Com a cancha de quem por duas vezes esteve à frente da Prefeitura valadarense, Mourão estendeu sua discordância a Alexandre Padilha, ministro da Saúde, outro que pensa como Leonardo Quintão. “A construção desse hospital, a meu ver, é no momento mais importante que uma grande indústria para a cidade”, disse o ex-prefeito, apoiado em dados da Superintendência Regional de Saúde.
Também lembrando que Ipatinga e Teófilo Otoni têm interesse na obra, Mourão advertiu que “se não houver união, Valadares poderá perder o hospital Regional”.
Enquanto os políticos se digladiam, a comunidade vê a coisa sob a ótica do interesse popular, achando que a cidade só tem a ganhar com mais um hospital. Mesmo que, num primeiro momento, possa parecer desnecessário.
Em termos de segurança, educação e saúde, abundância é sempre melhor que carência de recursos.
Afinal, como dizem os filósofos clarividentes, “quod abundat non nocet”, ou seja, o que abunda não prejudica.