terça-feira, 4 de março de 2014

BLOCO DOS INFRINGENTES

            O Carnaval acaba amanhã, e não se fala em outra coisa: Carnaval.
            De Norte a Sul, de Leste a Oeste, o “mote” é um só: Carnaval.
            Nas praias, ruas, praças e avenidas, o povo se aglomera, como se estivesse fazendo uma manifestação contrária à absolvição dos mensaleiros, por formação de quadrilha, decidida pelo Supremo Tribunal Federal.
 Mas não é nada disso: o negócio é mesmo farrear, no seu mais estrito sentido, pra esquecer o que se passou, e nem pensar no futuro. Afinal, o Barbosão já advertiu que vem coisa pior.
            O brasileiro é extremamente sábio e seletivo: nada de pensar em políticos, eleições, reeleições, corrupção, criminalidade e outras aflições. Agora é distrair, e prioridade é prioridade; cada coisa no seu devido momento.
 Não é hora de protesto, é hora de “Lepo Lepo”.
            E se o negócio é gozação, nada melhor que compartilhar uma piada que está “bombando” na internet e nas redes sociais. Uma historinha boba, mas engraçada, criativa e bem ajustável ao momento.
Fala de um papo entre pai e filho, sobre os “embargos infringentes”: 

“- Pai, o que são Embargos Infringentes?
- Filho, é o seguinte: imagine que nossa casa seja um Tribunal e que, quando alguém erra, é julgado e todos podem votar. Um dia, por exemplo, o papai comete um deslize: é apanhado com três prostitutas. Eu irei a julgamento. Sua mãe, a mãe dela, o pai dela, sua irmã mais velha, você, e seu irmão mais velho votam pela minha condenação. Mas meu pai, minha mãe, o cachorrinho Totó e a Mimi, nossa gatinha, votam pela minha absolvição.
- Taí, pai, mas aí você foi condenado, né?
- Sim, fui, mas é aí que entram os tais “embargos Infringentes”, meu filho. Como eu tive quatro votos a favor da minha absolvição, tenho direito a um novo julgamento.
- Mas, pai, no novo julgamento todos vão votar do mesmo jeito.
- Não se eu tiver trocado a sua mãe, o pai dela e a mãe dela pelas três prostitutas. Entendeu meu filho?!” 
 
Se você já conhecia, não se aborreça; é sempre bom rir de novo.

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